Em 1995, 1996 e 1997, o Grêmio foi simplesmente uma máquina de empilhar
títulos. Em comum com o time de hoje apenas o treinador e o presidente. Mas
histórias daquela época de ouro para o Tricolor não faltam.
Foto: Silvio Ávila |
E Roger lembra muito bem disso. O time se preparava para
enfrentar o Emelec pelas semifinais da Libertadores, e antes tinha um GreNal
pela frente. Dos titulares apenas Rivarola, Luciano e Dinho estariam em campo
para a disputa do clássico, porém ocorreu algo que só a maior rivalidade
Brasileira pode proporcionar...
O jogo era o primeiro da decisão da taça do campeonato
Gaúcho, e foi se aproximando da tão esperada data. Junto com as proximidades da
partida, crescia também a vontade dos jogadores de entrar em campo naquele
jogo. Felipão manteve em segredo sua escalação inicial até pouco tempo antes da
partida. Na hora do jogo a grande surpresa: Roger, Carlos Miguel e Paulo Nunes
estariam em campo para ajudar o Tricolor na busca pelo título estadual.
- Eu queria jogar sempre (Roger tinha 20 anos), vibrei
quando soube que iria jogar - disse.
Mais memorável para Roger foi a defesa do goleiro Sílvio,
após chute forte e rente a trave de Wagner. O Grêmio vencia por 2 a 1 com gols
de Carlos Miguel e Nildo. Zé Alcino marcou para o Internacional.
- Aquela defesa nos garantiu campeões com um time misto –
Lembra o ex-jogador.