 |
| FOTO: LUCAS UEBEL/ GRÊMIO FBPA |
Decidi escrever meu texto de hoje só depois do jogo do Grêmio. Me arrependi. Seria bem mais fácil falar sobre as expectativas... Dizer que esperava um pouco do futebol que vi nas partidas da Copa, dizer que o Grêmio deveria usar o software usado pela equipe da Alemanha, campeã do mundo, mas também deveria usar o futebol deles. Principalmente o futebol. E como a Copa me fez falta.
Pelo que me lembro, Hernán Barcos até presenciou partidas da Argentina no mundial. E lá, das cadeiras do estádio, não aprendeu nada. Continua sendo a piada do ataque gremista. Zero a zero com o Goiás, na Arena. De cara, achei horrível o público presente, logo em dia de promoções. Mas depois vi que o baixo número de gremistas é justificável. Aqueles que ficaram em casa não lembraram da Copa do Mundo, mas sim de como o Grêmio jogava mal antes dela.
Tudo bem, seria demais imaginar um Grêmio aguerrido como a vice-campeã Argentina, ou como a surpresa Costa Rica. Quem sabe Giuliano poderia ter uma atuação à lá James Rodríguez. Que nada. O Grêmio foi mais parecido com a Seleção Brasileira. Ou como o Paraguai, que nem foi para a Copa. Vamos acordar para a realidade. Adeus, Copa. Bem-vindo, Campeonato Brasileiro. E junto com ele, vem o mau futebol.
Pode faltar ritmo de jogo, entrosamento e todas as desculpas mais. Mas não pode faltar três pontos. Mais três pontos, Grêmio. Ou melhor, menos três pontos. Para não dizerem que não gostei de nada, Enderson Moreira mexeu corretamente, e o empate não passou pelas mãos dele. Destaco a atuação do estreante Giuliano, no primeiro tempo. Luan, também no primeiro tempo. E Barcos, quando foi substituído.
Agora, gremistas, nos resta agora sonhar. Com a Copa que passou e com o Brasileirão que chegou. Pois, só no sonhos, vamos ver os jogos bons, as jogadas e os gols bonitos que vimos no último mês, aqui em nosso solo. A Copa do Mundo acabou domingo, mas já a vejo muito distante. Eu podia dormir sem essa. Pra falar a verdade, eu queria dormir sem essa.