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| Foto: Matheus Beck / Agencia RBS |
Essa foi a "Copa dos goleiros ", assim definiu Marcelo Grohe. O arqueiro tricolor acompanhou atentamente e destacou vários nomes, e quer aprender um pouco com cada um para futuramente ocupar posição na Seleção Brasileira.
Os três goleiros que representaram o Brasil nesta Copa já tem mais de 31 anos. Nesse novo processo de novas gerações é possível que o espaço seja aberto para novos nomes. Grohe, com 27 anos quer aproveitar e recuperar um ciclo iniciado e interrompido em 2007.
— Não tive continuidade na minha equipe, no caso, o Grêmio, e consequentemente não consegui dar sequência naquele momento para almejar a Seleção. Mas é uma forma de aprender. A Alemanha veio com uma base do último Mundial e conseguiu colocar jogadores novos. A nossa Seleção teve poucos jogadores que já jogaram Copa do Mundo. Acho que, com a experiência de quem jogou esta Copa, vai melhorar para a próxima — diz Marcelo.
O goleiro destacou muito a participação de Neuer, o muro alemão, principalmente na cobertura e saída com os pés. O goleiro gremista tem a expectativa de incorporar essa característica do goleiro alemão para, segundo ele, ajudar a pressionar o adversário sem a preocupação de sofrer com os lançamentos em profundidade.
— Foi uma Copa maravilhosa. Valeu a pena parar para olhar cada jogo. Gostei muito de ver o Neuer jogando. É uma característica que ajuda muito a equipe. Se for preciso, posso fazer essa intervenção — assegura.
Mas embaixo das traves, porém, ninguém foi melhor que Keylor Navas, goleiro da Costa Rica, de acordo com Marcelo Grohe:
— Na posição de goleiro, foi o que mais se destacou. O Neuer chamou a atenção mais na função de líbero. O Ochoa também fez uma grande Copa do Mundo. Ajudou o México a chegar às oitavas (de final). E o Tim Howard, dos Estados Unidos, se pudesse escolher mais um. Com certeza foi a Copa dos goleiros.