Quando estava escrevendo esse texto, pensei em inúmeros
títulos que ele poderia ter. Achei esse o mais bacana. Simples e de um jeito
que possibilite uma fácil compressão do que o leitor terá pela frente quando
clicar no link. Nada melhor para escrever nesse momento que estamos
presenciando. Tática e técnica são duas coisas totalmente diferentes, e que
hoje estão fazendo a diferença na Copa do Mundo.
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| Jogadores Argelianos comemorando um gol. Foto: Divulgação geral |
A Costa Rica não tem uma estrela de alto nível no elenco. Aliás,
nem sei se tem estrela. Confesso que não assisti aos jogos desta seleção, e não
sei seu modo de jogar. Mas há algo gritante nessa Copa que não pode passar
despercebido: Um time que joga unido, seguindo as orientações de seu treinador
suprirá a falta de um astro, e o coletivo fará a diferença.
E tem sido assim ultimamente. A Argélia, (que eu apostei que
perdia todos os jogos no bolão) está me surpreendendo. Venceu a Coréia do Sul
com autoridade, e quase arrancou um empate da Bélgica. Briga por uma vaga
contra a Rússia, em um jogo que eu ouso dizer que será um dos melhores da Copa.
E falando assim, vemos que a tática é fundamental. As
seleções consideradas menos fortes estão surpreendendo com seu jogo coletivo, e
as tradicionais estão sofrendo quando jogam contra os times menos expressivos.
Ressalvo a França, que até agora vem dando um show. Alia técnica e tática e vem
sendo a sensação da copa.
Trazendo tudo isso para o futebol Brasileiro e Gremista, me
deparei pensando: Por que no Brasil um time bem montado taticamente não vai tão
longe? Por um simples motivo: O futebol Brasileiro paga salários muito altos, e
não existe mais o amor a camisa. Todos os jogadores que estão em suas seleções
poderiam estar tirando férias, mas estão lá, jogando para tentar trazer um
título para seu país. Há algumas conseqüências como a visibilidade que lhes é
adquirida com o Campeonato, mas mesmo assim, seria mais cômodo curtir um mês
com a família do que estar sofrendo pressão em um Campeonato de nível mundial.
Tomara que depois dessa copa, o nosso Grêmio aprenda muito.
Tanto tática quanto tecnicamente. E que o coletivo seja como o título de meu
texto: Jogue compreendendo o que o técnico quer lhe passar, e faça com que o
coletivo entenda a orientação.
Saudações tricolores! De um torcedor satisfeito com o nível
da Copa do Mundo.