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Foto: Omar Fretas/ Agência RBS |
Há um ano a OAS estava irredutível quanto a venda da Arena,
o Grêmio até tentou, mas não houve negócio. Mas desse tempo pra cá coisas
mudaram, e hoje a construtora já se mostra mais aberta a uma negociação.
Renato Moreira, um dos seis vice-presidentes da gestão Fábio
Koff, é quem confirma esse fato, segundo ele o clube sempre teve a intenção de
adquirir o estádio. Tanto que uma das cláusulas do contrato, assinado em
dezembro de 2008, confere ao Grêmio a alternativa de aquisição.
“Eles já aceitam conversar. Hoje, a sinalização é outra.
Fica uma porta aberta” — declara Moreira.
O dirigente recorda que, em 2013, a construtora enxergava na
administração de arenas de futebol uma forma de diversificar suas atividades.
Tanto que, além da gremista, também havia construído a de Natal e a de
Salvador. Hoje, confrontada com um faturamento inferior ao imaginado e com
dificuldades de gerenciamento do negócio, a OAS já acenaria com a possibilidade
de passar adiante o empreendimento do Humaitá.
Mas é aquela velha história: ” querer não é poder”, o valor dessa aquisição está na casa dos R$
480 milhões, o que dificulta a conclusão
do plano gremista.
Nesses números, estariam incluídos os R$ 275 milhões do
financiamento e pelo menos outros R$ 200 milhões que a construtora possa
exigir. O dirigente disse ter ouvido de Koff que não há bancos ou seguradoras
estrangeiras interessadas em ajudar o Grêmio. Sua única certeza é a de que o
clube faria o empreendimento render.
“— Se o Grêmio assumir, tem muito mais expertise
(especialização) para gerir o negócio com mais eficiência”
Enquanto a negociação não sai, o vice-presidente se diz
confiante em que em pouco tempo seja assinado o aditivo, que dará ao Grêmio “um
gás financeiro muito grande”.
1 comentários:
Vamos reunir 275000 torcedores e comprar esta divida de 275 milhões, hoje seria 1 mil reais para cada um.